sexta-feira, 28 de maio de 2010

Visita de Estudo ao Porto


Nós, a turma E.F.A. B2 de Fiães, realizámos uma visita de estudo no dia 17 de Maio a vários locais característicos da bela e histórica cidade do Porto.

Partimos pelas 9 horas da manhã e antes de chegar ao Porto, fizemos a nossa primeira paragem nas Caves Taylor’s. Aqui, a primeira coisa que fizemos foi provar um delicioso vinho do Porto branco e seco. De seguida, tivemos acesso a uma visita guiada pelas caves, onde nos foi explicado o processo de produção de variados tipos de vinho do Porto.

No final da visita guiada, deram-nos a provar um vinho do Porto tinto e ainda fomos a um terraço apreciar a maravilhosa vista da baixa portuense.

Após este momento de descontracção, dirigimo-nos aos jardins do Palácio de Cristal onde fizemos o nosso apetitoso piquenique. Aqui também passeámos pelos jardins e ficámos encantados com os belos pavões.

Continuando a nossa viagem, descemos até à pitoresca ribeira. Neste local pudemos usufruir de três coisas fantásticas: um dia solarengo, a vista de cortar a respiração e a frescura do rio Douro.

Para finalizar a nossa viagem, fomos fazer um passeio pela cidade do Porto num meio de transporte em vias de extinção – o eléctrico. Foi como fazer uma viagem ao passado: o pára arranca contínuo; a mudança dos bancos de acordo com a mudança de direcção; o toque da sineta e o barulho das rodas a deslizar pelos carris.

Nesta viagem tivemos oportunidade de ver alguns dos mais emblemáticos monumentos da cidade do Porto, tais como: o Palácio da Bolsa; a antiga alfândega (agora Museu dos Transportes e das Telecomunicações); o Museu do Carro Eléctrico; a Torre dos Clérigos; a Avenida dos Aliados; a Batalha; a Câmara Municipal do Porto e o Hospital de Santo António.

Depois da viagem de eléctrico, regressámos a Fiães no nosso autocarro.

Ficámos muito contentes por ter realizado esta viagem inesquecível ao Porto. De certeza que irá ficar nas nossas memórias para sempre.


Turma E.F.A. B2










segunda-feira, 24 de maio de 2010

Memórias da minha infância XIII

Na minha infância gostava de brincar com as ovelhas no campo mas os meus pais ralhavam comigo. Também ia andar de bicicleta com os meus colegas e um dia acordei com um nevão e fui com eles fazer bonecos de neve. Além disto também fazia fisgas para ir aos pássaros, jogava às escondidas, ao pião e à pica.
Um dos acontecimentos que mais me marcou quando eu era mais novo, foi quando tive de sair de escola para ir trabalhar de maneira a ajudar os meus pais. Nesta altura os meus irmãos batiam-me muito e eu fiquei muito marcado com isso.
Lembro-me de fazer barcos e canoas de casca de pinheiro e carros de rolamentos.
Quanto aos primeiros trabalhos que fiz, lembro-me de trabalhar na fábrica de barro, na qual gostei muito. Também trabalhei numa serração e um dia um colega meu deu-me com uma tábua na cabeça e um dia mais tarde, esperei por ele e dei-lhe uma coça e fui preso. Os meus irmãos souberam disto e acabaram por me dar uma coça também.

José Barroca, 2010

Memórias da minha infância XII

As minhas brincadeiras preferidas eram jogar à macaca, saltar à corda, jogar às escondidas e brincar às cozinheiras com os meus primos.
O que me marcou mais foi quando eu andava às amoras e estava a pisá-las numa malga em cima de umas escadas muito altas e como estava de costas, caí por elas abaixo. Os meus pais estavam a trabalhar e quando chegaram a casa eu estava com muitas dores e não me mexia. Levaram-me ao Hospital e tinha partido um perna e um braço.
Os brinquedos que eu fiz foram bonecas de farrapos.
Os meus primeiros trabalhos foram: arrumar a cozinha, ir lavar roupa ao tanque e ir ao monte buscar lenha para os meus pais coserem o pão.
Aos meus 12 anos, a minha mãe tirou-me da escola para ir trabalhar para uma fábrica de cortiça.

Lucília Mota, 2010

Memórias da minha infância XI

O acontecimento que mais me marcou foi quando, aos meus 5 anos, vi o nascimento da minha irmã.
Quando comecei a andar na escola, aprendi as minhas brincadeiras preferidas, que eram: saltar à corda, andar às escondidas, saltar ao elástico, jogar à macaca entre outras coisas.
Quando vinha da escola tinha de ajudar a minha mãe nas tarefas de casa como cozinhar, ir para o tanque lavar roupa, ia para o campo com a minha mãe e ajudava-a até a tratar dos animais. Mas não era tudo mau. Quando chegava o Natal, era tudo muito bonito, um em especial que foi quando nasceu uma tourinha. Foi um momento muito especial. Este nascimento de um pequeno ser deu muita alegria e era muito bonita.
Houve um dia em que eu estava a brincar com os brinquedos que eu fazia, que eram: bonecos de fruta, papagaios de papel, entre outros, e uma das brincadeiras correu mal e parti uma perna.

Adelina Silva, 2010

Memórias da minha infância X

As minhas brincadeiras preferidas eram fazer bonecas de pano, jogar à macaca e contar histórias às minhas colegas.
No dia de Natal não tinha prendas porque não havia dinheiro então, a minha mãe punha-me uma ceira de figos no sapatinho e dizia-me que fora o Menino Jesus que me trouxera. Era a maior alegria que se podia ter.
Naquela altura fazia vira-ventos, por minha mão, para pôr ao vento e fazia carrinhos de roda de pau.
Os meus primeiros trabalhos foi fazer a vida de casa porque fiquei muito marcada e sem o carinho da minha mãe quando tinha 16 anos. A minha mãe faleceu aos 47 anos e deixou-me a mim e aos meus irmãos sozinhos porque o meu pai estava na Venezuela. Mandámos para lá um telegrama e ele chegou a Vila Maior no dia do seu funeral. Nunca mais me vou esquecer pois fiquei marcada por esta situação.

Dolores Ferreira, 2010

Memórias da minha infância IX

Na minha infância as minhas brincadeiras preferidas eram saltar à corda, jogar às escondidas, jogar à macaca e jogar às cavalescas.
A coisa que mais me marcou foi estar com os meus irmãos e com os meus pais todos à volta da mesa.
Na minha infância fazia bonecas de trapos e colares.
Aos 12 anos fui trabalhar para uma serração e nas rolhas.

Maria Queirós, 2010

Memórias da minha infância VIII

Na minha infância as minhas brincadeiras preferidas eram: jogar ao pião, jogar ao rónhónhó, aos berlindes, matar pássaros, jogar à macaca, à malha e jogar à bola de meias.
Aos seis anos estive no colégio até aos doze anos e depois fui trabalhar para uma serração.
Eu e o meu pai, quando eu era criança, fazíamos carros de madeira e motos de rolamentos.
Quando eu estava no colégio, fui trabalhar para uma fábrica de telha.

Aníbal Oliveira, 2010